ATERRO SANITÁRIO É TROCADO POR CAMINHÕES EM PEDRO VELHO
No dia 27 de abril de 2012 atendendo o convênio de número 703372, vinculado ao Ministério da Saúde, era liberado para o município um valor de 400 MIL REAIS para a construção de um ATERRO SANITÁRIO em Pedro Velho, segue o objetivo vinculado no projeto: "O Projeto ora apresentado, irá proporcionar melhores condições de vida para nossa população, tanto na zona rural quanto na zona urbana, capacidade para tratar até 12 toneladas/dia".
Aterro sanitário é um local destinado à deposição final de resíduos sólidos (LIXO) gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.
Uma obra que ficaria na história, não só de Pedro Velho, como também do Rio Grande do Norte, sendo o terceiro aterro sanitário do Rio Grande do Norte. Uma importância gigantesca para a saúde, as questões sociais e principal para o meio ambiente.
O texto original que justificava o projeto já resumiria tudo: "O Município de Pedro Velho tem um grande índice de poluição ambiental, onde o lixo público é colocado a céu aberto, constituindo-se um dos grandes problemas de saúde dificultando o controle de endemias, já que o precário sistema de limpeza pública cria condições ideais de proliferação das doenças infecto-contagiosa, o projeto ora apresentado visa pelo menos minimizar esse quadro criando condições favoráveis para melhorar os indicadores epidemiológico e de saúde do nosso município".
Imagem 1: Portal da transparência, convênios.
Na época o então prefeito LENIVALDO BRASIL, resolveu destinar esse recurso para aquisição de dois carros, um caminhão marca FORD, modelo 1319 CARGO, equipado com coletor e um caminhão caçamba também da marca FORD, modelo 1319, equipado com uma caçamba basculante. Os preços foram os seguintes: 202.000 reais (o caminhão coletor compactador) e 159.500 reais (o caminhão caçamba basculante). Adquiridos na revendedora JR. COMÉRCIO DE CAMINHÕES E PEÇAS LTD.
Vale lembrar que o convênio teve inicio no governo do então Prefeito Jalmir Macedo (2009), mas só coube a liberação dos recursos em 2012 (na época o prefeito era Lenivaldo Brasil).
Esse blog procurou Lealdo Pezzi (então secretário de obras da época), ele relatou que o convênio foi liberado para aquisição de caminhões e não de um Aterro Sanitário. Vale lembrar que caminhão não trata lixo, muito menos minimiza os impactos no meio ambiente e na saúde humana. Pois esse seria o principal objetivo do convênio: "Tratar 12 toneladas de lixo ao dia". Vale lembrar ainda, que não foi usado todo o dinheiro, onde cerca de 50 mil reais teve que ser devolvido para os cofres do governo.
Pedro Velho de fato foi jogada ao lixo e menosprezada pela dinâmica de uma boa condução dos recursos disponibilizados ao município, enquanto isso, hoje os distritos de nossa cidade sofrem sendo feitos de depósitos de lixo, a exemplo disso temos hoje a comunidade do Mucuri que "só merece" a atenção da administração municipal para virar depósito de lixo e, consequentemente depósito de doenças.
Uma grande oportunidade que se desfez na perspectiva de pequenos "HUMANOS".
Imagem 2: Informações da compra.
Imagem 3: Exemplo de um aterro sanitário.
Aterro sanitário é um local destinado à deposição final de resíduos sólidos (LIXO) gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.
Uma obra que ficaria na história, não só de Pedro Velho, como também do Rio Grande do Norte, sendo o terceiro aterro sanitário do Rio Grande do Norte. Uma importância gigantesca para a saúde, as questões sociais e principal para o meio ambiente.
O texto original que justificava o projeto já resumiria tudo: "O Município de Pedro Velho tem um grande índice de poluição ambiental, onde o lixo público é colocado a céu aberto, constituindo-se um dos grandes problemas de saúde dificultando o controle de endemias, já que o precário sistema de limpeza pública cria condições ideais de proliferação das doenças infecto-contagiosa, o projeto ora apresentado visa pelo menos minimizar esse quadro criando condições favoráveis para melhorar os indicadores epidemiológico e de saúde do nosso município".
Imagem 1: Portal da transparência, convênios.
Na época o então prefeito LENIVALDO BRASIL, resolveu destinar esse recurso para aquisição de dois carros, um caminhão marca FORD, modelo 1319 CARGO, equipado com coletor e um caminhão caçamba também da marca FORD, modelo 1319, equipado com uma caçamba basculante. Os preços foram os seguintes: 202.000 reais (o caminhão coletor compactador) e 159.500 reais (o caminhão caçamba basculante). Adquiridos na revendedora JR. COMÉRCIO DE CAMINHÕES E PEÇAS LTD.
Vale lembrar que o convênio teve inicio no governo do então Prefeito Jalmir Macedo (2009), mas só coube a liberação dos recursos em 2012 (na época o prefeito era Lenivaldo Brasil).
Esse blog procurou Lealdo Pezzi (então secretário de obras da época), ele relatou que o convênio foi liberado para aquisição de caminhões e não de um Aterro Sanitário. Vale lembrar que caminhão não trata lixo, muito menos minimiza os impactos no meio ambiente e na saúde humana. Pois esse seria o principal objetivo do convênio: "Tratar 12 toneladas de lixo ao dia". Vale lembrar ainda, que não foi usado todo o dinheiro, onde cerca de 50 mil reais teve que ser devolvido para os cofres do governo.
Pedro Velho de fato foi jogada ao lixo e menosprezada pela dinâmica de uma boa condução dos recursos disponibilizados ao município, enquanto isso, hoje os distritos de nossa cidade sofrem sendo feitos de depósitos de lixo, a exemplo disso temos hoje a comunidade do Mucuri que "só merece" a atenção da administração municipal para virar depósito de lixo e, consequentemente depósito de doenças.
Uma grande oportunidade que se desfez na perspectiva de pequenos "HUMANOS".
Imagem 2: Informações da compra.
Imagem 3: Exemplo de um aterro sanitário.
Imagem 4: Documento oficializando o interesse no convênio.
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